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"Faremos os possíveis. Resistiremos à pequenez a que nos prendem, ao nome que somos, ao corpo ridículo que temos, resistiremos à Conservatória, ao estado larvar a que fomos condenados, porque somos muito mais compridos do que isso, muito mais antigos, muito mais vastos. Temos asas coloridas de borboletas dentro dos casulos pútridos e cinzentos a que chamamos realidade objectiva ou identidade ou individualidade. Resistiremos. Não nos renderemos."
Afonso Cruz, "Flores"